Hoje não sou Eu
sábado, 30 de abril de 2011
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Memória descritiva
Desafio
No âmbito da disciplina de Projecto e Tecnologias foi lançado o desafio “Acordar diferente” baseado na obra “A Metamorfose” de Franz Kafka.
Tema – Um Acordar Diferente – “A Metamorfose” de Franz Kafka
“Um dia de manhã, ao acordar dos seus sonhos inquietos, Gregor Samsa deu por si em cima da cama, transformado num insecto monstruoso. Estava deitado de costas, sentia a carapaça dura e, ao elevar um pouco a cabeça, via a barriga arredondada, de cor castanha, dividida em faixas rígidas arqueadas, e no alto dela a coberta da cama em equilíbrio instável, quase a resvalar. As muitas pernas, penosamente finas em comparação com a sua actual corpulência, tremiam diante dos seus olhos perplexos. (…)” (“A Metamorfose”, Franz Kafka)
O desafio consiste em criar um conceito sobre um “Acordar diferente”, desenvolvê-lo (através da pesquisa de imagens, textos, poemas, excertos do livro em questão, etc.) e expressá-lo através de uma figura em cerâmica.
O meu primeiro conceito
“Hoje acordei diferente, acordei numa cama diferente, num quarto diferente e preparei-me para mais um dia numa escola diferente.
Acordei mais decidida e mais forte, porque o meu desejo não é estar nesta escola, o meu desejo é merecer estar nesta escola.”
No entanto, no desenvolver do conceito, os professores consideraram que dentro da minha resposta seria mais interessante trabalhar o medo dessa mudança e dessa diferença… Assim registei as minhas ideias relativas à minha nova resposta através de desenhos novos e de um texto poético.
Conclusão
Com a realização deste trabalho concluí que, face a tudo o que foi pedido durante as aulas de Projecto e Tecnologias (explorar o nosso conceito e expressá-lo através de uma peça feita em plasticina), alcancei os meus objectivos, pelo menos no que toca a eu própria entender o meu conceito e conseguir combater o problema que nele residia.
O trabalho feito durante esta disciplina foi importante para mim tanto a nível profissional como pessoal, pois tornei-me mais apta a receber opiniões e a integrá-las no meu projecto e aprendi como trabalhar o barro e os utensílios que se podem utilizar para esse fim. Assimilei conhecimentos em vários campos da cerâmica, desde a sua história e origem etimológica, às suas técnicas e ceramistas famosos.
No entanto não consegui alcançar os meus objectivos na sua plenitude, uma vez que considero que o meu trabalho prático não me satisfez totalmente, não por falta de aplicação da minha parte, mas pela falta de engenho que tenho nesta área artística.
A minha forma de trabalhar pode ser, sem dúvida melhorada, mas estou certa que me entreguei a este trabalho, principalmente devido ao tipo de conceito que desenvolvi com o auxílio dos professores.
No futuro espero que o meu produto final corresponda aos projectos que fiz, se isso não acontecer apenas estarei a aperfeiçoar as minhas técnicas até que um dia me sinta feliz com resultado, mas eu nunca me vou contentar por inteiro porque quero continuar a experimentar e a aprender.
sábado, 23 de outubro de 2010
Apresentação
Escrevi este texto com o intuito de descrever a forma de apresentação do trabalho que desenvolvi. O que faço de seguida:
Levo uma caixa nas mãos que pouso na secretária. Nos bolsos tenho três chaves e coloco-as, uma a uma, na carteira da frente. Todas as chaves estão etiquetadas, a chave do desespero é a maior e a mais pesada, a chave do receio é a média e tem um peso moderado e a chave da confiança é a mais pequena e leve.
A caixa referida está trancada com um cadeado primitivo indiano, o meu objectivo é demonstrar que para combater o medo é preciso usar a chave certa. Como é óbvio todas as chaves vão falhar à excepção da chave da confiança que é a resolução para todos os meus problemas relacionados com o medo.
Assim, eu abro a caixa e enfrento o meu medo, para findar a apresentação abandono as chaves rejeitadas e guardo a confiança junto ao coração.
O simbolismo da apresentação
Chave do desespero: é a maior e a mais pesada porque é um sentimento que quando ligado ao medo causa muitos estragos, tanto a nível físico como mental, logo não pode ser usada para combater o medo (daí ser uma chave absurdamente grande para caber no cadeado).
Chave do receio: é uma chave média em tudo, no peso e no tamanho, uma vez que está directamente relacionada com o medo, logo não pode ser usada para abrir a caixa.
Chave da confiança: é a chave mais leve e indicada para abrir a caixa e enfrentar os nossos medos, é a resolução para todos os meus problemas e receios.
Caixa: a misteriosa caixa representa o medo sobre estado de pressão, o seu interior só é revelado após ser aberta com a chave correcta.
Construção da caixa:
dobradiças e trinco da caixa |
mola (cuja funcionalidade é fazer com que a cobra salte da caixa) |
corpo da cobra, em tricot |
cobra concluída |
Cadeado indiano: é muito primitivo e fraco, ele simboliza a fragilidade do cadeado com que trancamos o nosso medo.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Peça final
Tal como já referi anteriormente, devido à falta de instalações necessárias para trabalhar as peças em barro, esta foram concebidas em plasticina branca. O trabalho foi desenvolvido durante uma das aulas de cerâmica.
As fotografias das peças em plasticina branca foram fotografadas num fundo igualmente branco (duas folhas A3), o objectivo desta igualdade de cores é conseguir que a peça se destaque do plano de fundo através das sombras projectadas por ela mesma.
Através de uma sequência de fotografias tiradas durante as várias fases de desenvolvimento da peça, a ideia transmitida é a de movimento e de metamorfose, pois o resultado é semelhante a uma película de filme.
Depois de obtermos a peça final (ou seja o fim da metamorfose do objecto) os professores pediram-nos para representar as suas vistas, o seu lado esquerdo e direito, a sua frente e a sua vista de cima.
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Vista de frente |
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Vista posterior |
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Vista de Cima |
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Direita vista lateral |
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Esquerda vista lateral |
Peça Final |
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
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